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No desenvolvimento de nossas bikes, empregamos sempre os princípios de simplicidade e qualidade para oferecermos a melhor experiência para cada aplicação. Para uso urbano e jornadas mais curtas, em áreas menos acidentadas temos as nossa linha de Singlespeeds.

Mas qual a solução para situações de jornadas mais longas em relevo mais pronunciado ou mesmo para quem quer mais conforto? Se você pensou em Instalar um câmbio, acertou. Mas não poderia ser qualquer cambio. Queríamos preservar as vantagens de uma bike Singlespeed, como alta eficiência, baixa manutenção, menor risco de ficar pelo caminho por motivo de quebra e ao mesmo tempo oferecer mais relações de transmissão (marchas). Tudo isso sem complicar a experiência de pedalar uma RIVA e sobretudo preservando nossos princípios de design minimalista, discreto e sem penduricalhos. Solução: IGH (Internal Gear Hug) ou sistema de Câmbio interno ao cubo.

Ao contrário dos sistemas de câmbio com descarrilador (ou Derrailleur), onde as engrenagens e o mecanismo ficam expostos, um Câmbio IGH é um sistema de mudança de marchas com engrenagens planetárias ou epicíclicas, similares no conceito ao que vemos em partes de alguns sistemas de transmissão automotivos. Em resumo, é como se todas aquelas rodas dentadas enfileiradas, tensionadores e passadores fossem compactados de forma engenhosa dentro do cubo traseiro da bicicleta.

Vida longa

As engrenagens e os lubrificantes são vedados dentro da carcaça do cubo, um sistema blindado, por isso, é um sistema praticamente livre de manutenção e são mais confiáveis ao longo do tempo do que os sistemas de câmbio com descarrilador comum, que podem exigir mais ajustes e substituição de peças (coroas dianteiras, pinhões traseiros, corrente, por exemplo ). Um chainline único não exige que a corrente se dobre ou torça. O contato da linha entre as superfícies dos rolamentos, em vez do contato pontual de uma corrente descarrilador, aumenta muito a vida útil de todos os componentes.

Modo de usar

Descomplicando o uso de marchas na cidade – O IGH convencional é também mais simples de usar, por que há apenas um único mecanismo de troca para operar e não há relações de transmissão sobrepostas, ao contrário dos modelos de câmbio com descarrilador externo que costumam ter duas alavancas de mudanças no guidão (uma de cada lado) e requerem um pouco de reflexão para evitar combinações problemáticas de marchas ou descarrilamento (queda) da corrente. No IGH é simples: para cima, marcha leve, para baixo, mais velocidade!

Com o IGH você pode alterar as relações de transmissão (trocar a marcha) quando a roda traseira não está girando. Isso pode ser útil para andar de bicicleta com paradas frequentes, como em semáforos, faixas de pedestre ou cruzamentos. Não requer aquela pedaladinha desconfortável, na retomada do movimento, para dar o giro necessário até que haja a mudança, sempre com um ˜crack crack˜ e com risco de queda da corrente.

Consequência para a Construção da bike

A roda dentada externa única significa que a roda pode ter um cubo com mais distância entre suas flanges e ser construída de forma mais simétrica com pouco ou muito menos “ chapéu”, tornando-a lateralmente mais forte do que uma roda similar com espaçamento mais estreito da flange e mais “chapéu” para acomodar várias rodas dentadas. Além disso, para oferecer a possibilidade de uso de correia (no lugar da corrente), que vem se revelando uma tendência para bikes de baixíssima manutenção, é necessário construir o quadro com uma abertura para permitir a montagem da correia na bicicleta, já que correia não pode ser segmentada.

Os sistemas IGH geralmente têm uma vida útil longa e praticamente livre de manutenção. São comumente encontrados em versões que vão de 2 até 14 marchas. Um câmbio IGH ainda permite o uso de transmissões compatíveis com acionamentos por correia ou ainda com acionamentos por eixo cardan. 

Specs

O modelo usado pela RIVA em suas bikes urbanas é o Sturmey Archer RS-RK3, com a carcaça produzida em alumínio 6061.

  • 3 velocidades com ampla relação de transmissão de 177%
  • Passos de marchas de 33% e 33%
  • Compatível com pinhão de 17 a 19 dentes
  • Acabamento anodizado
  • Peso – 1095g

Relações de marcha

  • Faixa total – 177%
  • Primeira Marcha – 75%  (segunda marcha – 25 %%)
  • Segunda Marcha – 100% (direct drive)
  • Terceira Marcha  -133%  (segunda marcha + 33%)

O Funcionamento

Comumente encontrados em versões que vão de 2 até 14 marchas, a escolha do número de velocidades é sempre um compromisso entre custo, peso (mais marchas, mais peso) e necessidade em função da relevo onde a bike será utilizada. Para explicar o princípio de funcionamento, vamos usar o exemplo de um cambio de 3 velocidades . Os cubos de 3 velocidades costumam utilizar um único conjunto de engrenagens epicíclicas planetárias. A engrenagem solar (em amarelo)  é montada solidamente no eixo e, portanto, é fixada em relação à estrutura da bicicleta.

 

Em marcha baixa, a roda dentada aciona o anel (em vermelho acima) e a transportadora planetária (em verde acima) aciona o cubo, reduzindo a engrenagem.

Na marcha intermediária, a roda dentada aciona o cubo diretamente.

Em alta velocidade, a roda dentada aciona a transportadora planetária e o anel movimenta o cubo, resultando em um aumento da engrenagem

 

 

A maioria das engrenagens do cubo é operada com um único giro, gatilho ou manípulo de mudança de marchas. As engrenagens de um câmbio IGH são indexadas (como se fossem autoguiadas pelo próprio desenho da engrenagem). Na prática, o salto de engrenagem e consequentes danos internos são incomuns, exceto em unidades de alta quilometragem.

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